Grupos de risco à saúde: o que dizem a OMS e a IARC sobre tabagismo, carnes processadas e câncer
Descubra os principais grupos de risco à saúde segundo a OMS e a IARC, como tabagismo e carnes processadas, e veja como prevenir o câncer com hábitos saudáveis.
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8/2/20255 min ler


Grupos de risco à saúde: o que dizem a OMS e a IARC sobre tabagismo, carnes processadas e câncer
A saúde é o nosso bem mais precioso. Porém, muitos hábitos do dia a dia, aparentemente inofensivos, podem se transformar em verdadeiras armadilhas silenciosas para o nosso organismo. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Agência Internacional de Pesquisa em Câncer (IARC), diversos comportamentos e exposições ambientais aumentam significativamente o risco de doenças graves — com destaque para o câncer.
Neste artigo, você vai entender:
Quais são os principais grupos de risco à saúde segundo os maiores órgãos internacionais;
Como o tabagismo e o consumo de carnes processadas podem levar ao desenvolvimento de câncer, especialmente o câncer colorretal;
O que disse a cantora Preta Gil ao revelar sua luta contra a doença;
E, o mais importante: como prevenir e equilibrar hábitos com soluções reais e acessíveis, sem precisar viver com medo.
Vamos começar com os dados mais relevantes.
O que são grupos de risco à saúde, segundo a OMS e a IARC?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como grupo de risco toda exposição ou comportamento que aumenta significativamente a chance de desenvolver doenças ou agravos à saúde. Já a IARC, braço da OMS especializado em câncer, classifica substâncias, alimentos e agentes físicos de acordo com seu potencial carcinogênico (ou seja, de causar câncer).
Essas classificações são feitas em grupos, de acordo com o nível de evidência científica:
Grupo 1: Cancerígeno para humanos (há evidência suficiente)
Grupo 2A: Provavelmente cancerígeno
Grupo 2B: Possivelmente cancerígeno
Grupo 3: Não classificável quanto à carcinogenicidade
Grupo 4: Provavelmente não cancerígeno (extremamente raro)
É importante entender que estar no Grupo 1 não significa que o risco é igual para todos, mas que há provas científicas sólidas ligando o fator a casos de câncer. Isso inclui desde tabaco até alimentos ultraprocessados.
Tabagismo: o inimigo número um da saúde pública
O tabaco é, segundo a OMS, a principal causa evitável de morte no mundo. Estima-se que ele mate mais de 8 milhões de pessoas por ano. Destas, cerca de 1,3 milhão são não fumantes expostos ao fumo passivo.
A IARC classifica o tabaco como pertencente ao Grupo 1 de risco cancerígeno, pois está diretamente ligado a diversos tipos de câncer, como:
Câncer de pulmão
Câncer de laringe
Câncer de boca
Câncer de pâncreas
Câncer de bexiga
E câncer colorretal
Além do câncer, o cigarro também contribui para doenças cardiovasculares, respiratórias e até distúrbios reprodutivos. E o perigo não vem só do cigarro em si: charutos, narguilés e cigarros eletrônicos também contêm substâncias tóxicas e cancerígenas.
O lado positivo? Parar de fumar reduz drasticamente os riscos, mesmo para quem fumou por anos. Em cerca de 10 anos após largar o cigarro, o risco de câncer de pulmão cai pela metade. Ou seja: nunca é tarde para parar.
Carnes processadas: por que estão ligadas ao câncer?
A alimentação é outro fator fundamental. Em 2015, a IARC colocou as carnes processadas — como presunto, salsicha, linguiça, bacon, salame e mortadela — no Grupo 1 de risco.
Esses alimentos contêm conservantes químicos, como nitritos e nitratos, que ao serem metabolizados pelo organismo podem formar compostos potencialmente cancerígenos, como as nitrosaminas.
O principal tipo de câncer associado ao consumo frequente dessas carnes é o câncer colorretal. Segundo a OMS, 50 gramas diárias de carne processada (aproximadamente duas fatias de bacon) aumentam o risco de câncer colorretal em cerca de 18%.
Mas atenção: isso não significa que o consumo ocasional vai causar câncer. O que os especialistas alertam é que o consumo em excesso, frequente e sem equilíbrio pode ser um gatilho ao longo do tempo.


Câncer colorretal: um dos mais preveníveis — e ainda assim crescente
O câncer colorretal (intestino grosso e reto) é o terceiro tipo de câncer mais comum no mundo e o segundo que mais mata, segundo dados atualizados da OMS.
E embora seja altamente prevenível e tratável quando diagnosticado precocemente, sua incidência tem crescido, especialmente em pessoas com dietas pobres em fibras, sedentarismo e consumo frequente de alimentos processados, além do histórico familiar.
Em uma entrevista recente, a cantora Preta Gil falou abertamente sobre o seu diagnóstico de câncer colorretal. Ela destacou que não tinha sintomas graves no início, e que o diagnóstico precoce foi essencial para o tratamento. Em suas palavras, “a gente precisa parar de ter medo de ir ao médico, fazer exames e mudar os hábitos enquanto é tempo”.
Esse tipo de posicionamento público é essencial para desmistificar o câncer e promover a importância da prevenção.
O segredo está no equilíbrio: moderação e alimentos naturais
A grande verdade é que não precisamos viver com medo do que comemos ou fazemos. O caminho mais seguro está na moderação, equilíbrio e informação.
Veja algumas orientações práticas recomendadas por instituições de saúde:
Evite o consumo frequente de carnes processadas. Prefira carnes frescas, brancas (como frango e peixe), e, sempre que possível, legumes e leguminosas como fonte de proteína.
Consuma mais fibras: frutas, verduras, grãos integrais e leguminosas ajudam o trânsito intestinal e protegem o cólon.
Reduza o consumo de alimentos ultraprocessados, que contêm conservantes, corantes e aditivos químicos em excesso.
Pratique atividade física regular e mantenha o peso corporal adequado.
Faça exames preventivos, especialmente a partir dos 45 anos, mesmo sem sintomas.
E, claro, abandone o tabagismo — o maior fator de risco evitável de todos.
Um estilo de vida saudável é o melhor escudo contra doenças
A prevenção começa com a informação. Saber o que pode fazer mal ao nosso corpo é o primeiro passo para fazer escolhas melhores. A boa notícia é que você não precisa mudar tudo de uma vez, nem viver uma rotina rígida e sem prazer.
Mudar hábitos é um processo. E todo pequeno passo conta:
Reduzir o refrigerante no dia a dia.
Substituir a salsicha por ovo ou legume cozido.
Escolher cozinhar mais em casa.
Dizer “não” ao cigarro, mesmo nas festas.
Essas pequenas atitudes, quando constantes, se transformam em grandes proteções ao longo da vida.
Conclusão: cuide-se com leveza e consciência
Você não precisa ter medo das estatísticas. O conhecimento existe para empoderar, e não para assustar. Saber o que a ciência já descobriu sobre o câncer e os fatores de risco é um presente — uma oportunidade para viver mais e melhor.
Lembre-se: moderação é a chave. Não se trata de cortar tudo, mas de fazer escolhas mais conscientes. Opte por alimentos naturais, menos processados, movimente o corpo, e cuide da mente. O futuro da sua saúde começa com o que você decide hoje.
Agora é com você. Dê o primeiro passo: reveja seus hábitos, leia os rótulos, marque aquela consulta, ou simplesmente decida que vai cuidar melhor de si mesmo. Seu corpo vai agradecer.
Obrigado por estar aqui.
Cuide-se, e até a próxima! 🌿
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